Outras cinco pessoas foram presas em
estrada próximo à PE-45, na Zona da Mata. Bombonas de 20 litros custavam R$ 50
para caminhoneiros e R$ 70 para o consumidor final.
Por G1
PE

Ao todo, seis homens foram presos por suspeita de participação em
esquema ilícito de venda de combustíveis — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Um sargento da
reserva da Polícia Militar foi preso em flagrante pela Polícia Civil durante a
compra de combustível de origem ilícita em uma estrada vicinal na zona rural
de Escada, na Zona
da Mata de Pernambuco. Outras cinco pessoas foram presas pelo esquema ilícito,
que comercializava gasolina antes de o combustível chegar aos postos.
Segundo o delegado
Edmilson Batista, titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas, o ponto
onde ocorreu a prisão, próximo à rodovia PE-45, era conhecido pelo comércio
ilegal de combustível. “Se fizermos um cálculo levando em conta a rodovia,
cerca de 70% dos caminhões que trafegam por lá paravam nesse trecho”, diz.
Segundo informações
divulgadas pela Polícia Civil nesta sexta (22), o esquema consistia na retirada
de combustível dos veículos para o comércio feito por meio de bombonas de 20
litros, que custavam R$ 50 para caminhoneiros e R$ 70 para o consumidor final.
“Em alguns casos, o
volume [do caminhão] era complementado com água, o que gerava um prejuízo para
o consumidor final”, afirma Batista. Além do sargento reformado, dois
motoristas de caminhão e três pessoas que trabalhavam em um posto de
combustível foram presas na terça (19).

Combustível transportado em caminhões era usado para encher 'bombonas'
que seriam vendidas ilegalmente — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Eles vão responder
por crime contra a ordem tributária, receptação tentada e apropriação indébita
majorada. “É possível que outras pessoas estejam envolvidas no esquema, por
isso vamos dar andamento a essas investigações”, pontua o delegado.
Por meio de nota, a
Polícia Militar informa que “não admite nenhuma atitude fora da legalidade
praticada por seus membros e o militar envolvido na ocorrência, mesmo sendo da
Reserva Remunerada, irá responder a procedimentos internos administrativos”.
A corporação comunica,
ainda, que caso seja comprovada a participação no crime, ele “receberá punição
de acordo com a gravidade de sua autuação, que pode culminar com a expulsão
definitiva da PM”.
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